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Primeira Geração – Nelson e Espedita
A história da primeira geração da Família Silveira começa com Nelson Alves da Silveira e Espedita Silveira, um casal que uniu talento, coragem e amor para construir um legado que atravessa quase um século.
Nelson, nascido em 1912, dedicou toda a sua vida às artes cênicas, tornando-se um dos nomes mais respeitados do Circo-Teatro brasileiro. Espedita, pernambucana, descobriu no picadeiro sua verdadeira vocação, transformando-se em atriz e cantora admirada.
Juntos, formaram não apenas uma família, mas uma companhia artística que encantou plateias por todo o Nordeste e consolidou o Circo Mágico Nelson como referência cultural. Sob a lona, misturaram riso e emoção, tradição e inovação, superando desafios com a mesma determinação que levavam ao palco.
Nelson Alves da Silveira
Nascido em Alagoinhas, Bahia, em 25 de outubro de 1912, Nelson mostrou cedo sua vocação artística. Ainda na escola, impressionou ao declamar o poema A Morte do Saltimbanco, marcando o início de uma vida inteira dedicada à arte.
Foi mágico, palhaço, acrobata, ator, encenador, dramaturgo, artesão, proprietário de circos e de companhias de teatro. Respeitado em todo o meio circense, foi requisitado como encenador por muitas décadas, ensinando aos filhos as artes do picadeiro e escrevendo peças de Circo-Teatro e livros de poemas.
Patriarca da Família Silveira, é o alicerce de uma história que começou no início do século XX e que segue viva pelas mãos de netos, bisnetos e, em breve, tataranetos.
Espedita Silveira
Natural de Flores, Pernambuco, Espedita conheceu Nelson em Garanhuns, quando ele trabalhava como ensaiador no Circo Teatro Sá e estava hospedado no hotel de seus pais. O encontro se transformou em parceria para a vida inteira.
Sem experiência anterior nos palcos, revelou-se uma artista nata. Tornou-se uma grande atriz de Circo-Teatro, com talento tanto para o drama quanto para a comédia, além de cantora encantadora.
Ao lado de Nelson, percorreu estradas e cidades, enfrentou os desafios da vida itinerante e ajudou a moldar o espírito familiar que faria do Circo Mágico Nelson um marco da cultura popular brasileira.
